- Bubaloo Sky

the love is more than just your name

O mundo atual arrumou um novo modo de amar, tão simples e tão deletável. As pessoas ficam com as outras sem saber o nome, namorados traem seus respectivos namorados simultâneamente e elas dizem eu te amo tão em vão que essas palavras se tornaram banais. Ninguém sente mais as borboletas no estômago, as mãos suarem e um arrepio percorrer o corpo todo. Amar é tão simples, que as vezes parece que nem é real. E não é mesmo. Porque o amor não se resume em palavras, definições, explicações e limitações. O amor não pode se esconder nas suas próprias sombras. A gente se ama com um olhar, um gesto, um sorriso. É como o nascer do sol que nos deixa sem fala ou como a chuva que cai delicadamente e nos tranquiliza. O verdadeiro amor não precisa somente da carne, ele precisa do coração e do espírito, e acima de tudo precisa de liberdade para crescer e crescer. Não torne as palavras mudas, reaja às emoções que elas nos trazem. Não há nada tão doentio quanto um coração vazio. A percepção do amor em nosso íntimo é tão bastante que até mesmo os poetas que viviam de solidão sabiam agrupar as palavras para que elas se tornassem uma das mais belas frases criadas. Existe vários tipos de amores: os amores escondidos, os amores proibídos, os amores à primeira vista, os amores destruídos. Os amores frágeis, os amores mentais, os amores fraternais, os amores livres, os amores amargos, amores inconstantes e amores vibrantes. Os amores quentes e os amores frios, os amores tão vivos e os amores à beira da morte. Ainda assim, amores. Não podem ser substituídos e nem criados. É tão inevitável como as folhas amareladas caindo no outono e tão previsível como a chuva em um céu nublado. Mas ainda assim, doce, mesmo que não tenha seu próprio sabor. Tristes ou doentios, são amores reais, quase palpáveis. São vários tipos de amores, mas isso não faz com que não sejam verdeiros. São tão intensos que nem o eu amo você consegue explicar.